Combos Santa Augusta: para cada momento, uma experiência
18 de outubro de 2023
Menu
Sabor, aroma e intensidade são características encontradas nos vinhos que respeitam os ciclos da uva. Estes ciclos são importantes etapas que ocorrem ao longo do ano inteiro, contribuindo para melhorar a qualidade da fruta.
Os ciclos da uva são divididos em cinco fases: Dormência, brotação, floração, crescimento dos bagos e maturação. Cada uma delas possui uma particularidade essencial para o desenvolvimento da uva e a criação do melhor vinho.
Tudo na natureza está interligado, e nada que acontece nela é uma ocorrência aleatória. Ao contrário, a precisão em cada passo que ela dá nos mostra sua inteligência, criatividade, eficiência e funcionalidade.
E isso vale tanto para o ser humano, quanto para os animais, e também para as plantas. Assim como nós, que nascemos, crescemos, aprendemos a andar, falar e raciocinar, as plantas também têm um tempo para cada coisa.
No contexto da videira, temos os chamados ciclos da uva, que são justamente essas etapas no seu desenvolvimento. Cada uma destas fases têm um motivo importante de existir, levando em consideração a qualidade dos frutos.
Caso não se obedeça estes ciclos, algumas dificuldades de desenvolvimento podem ocorrer, impactando na qualidade da uva. Desta forma, o sabor, o aroma e outras características podem ser negativamente afetadas.
Os ciclos da uva são divididos em cinco grandes etapas, que ocorrem em momentos diferentes ao longo do ano. São eles:
E é fundamental respeitar o tempo de crescimento, desenvolvimento e brotação dos frutos para obter a melhor qualidade deles. E não apenas das uvas, bem como dos produtos que são derivados dela, como vinhos, geleias e outros.
Entretanto, é importante destacar que cada variedade de uva possui um ciclo diferente. Essa variação tem relação direta com a duração de cada ciclo, já que existem espécies de uvas de ciclos mais longos e outras de ciclos mais curtos.
Em artigo anterior, falamos sobre o primeiro dos ciclos da uva, que é o período de dormência. Esta etapa se dá nos meses de clima mais frio, entre uma parte do outono e durante todo o inverno.
Este primeiro período é caracterizado pela aparência de as parreiras estarem mortas, pois seus ramos estão sem folhas. Essa peculiaridade acontece porque durante a fase de dormência não há atividade de crescimento das frutas.
Já o segundo ciclo, o da brotação, ocorre logo após o fim do inverno, com o início da primavera. A elevação da temperatura representa o fim da inatividade da videira, registrada no citado ciclo da dormência.
A partir da primavera, dá-se início a um novo ciclo vegetativo da videira, que é identificado quando a planta passa a perder a seiva. A esse movimento dá-se o nome de “choro”. O fenômeno ocorre quando o solo é aquecido, fazendo com que as raízes absorvam soluções minerais e água.
Essa atividade cria pressão interna no caule, e após 20 ou 30 dias do “choro”, a videira começa a brotar. Porém, existem variáveis consideráveis a serem analisadas, como as condições climáticas e as características do solo. A quantidade de substâncias retidas pela planta também são fatores cruciais para a ocorrência da brotação.
Na sequência desta movimentação, os brotos se abrem e surgem as primeiras folhas da videira.
Conforme dissemos anteriormente, a brotação ocorre com o surgimento do calor e o aquecimento da temperatura. Apesar de ser importante para a uva, especialmente no ciclo de dormência, o frio tardio pode ser prejudicial às plantas.
Após o período de brotação, dias de frio intensos ou uma forte geada podem fazer morrer as plantas. Quando as parreiras apresentam brotos vigorosos e a temperatura cai, as folhas acabam congelando e, posteriormente, secando e morrendo.
As chamadas geadas primaveris são um dos principais fatores de risco para as videiras. Essas situações são reconhecidas como um dos mais importantes motivos de declínio de produção. O custo de produção do vinho aumenta, elevando também o preço do produto ao consumidor final.
Neste sentido, é importante que o ciclo de brotação aconteça plenamente, sem a interrupção prejudicial do frio. Uma forma de o produtor livrar-se do período crítico de geadas é realizar a pré-poda das videiras.
Quanto antes ocorrer a poda, mais cedo a brotação vai acontecer. Contudo, por meio da técnica de pré-poda, o agricultor consegue postergar o período de brotação da videira.
Uma brotação adequada, também chamada de boa brotação, exige que ela ocorra de maneira uniforme em toda a planta. São registrados então alguns elementos que não comprometem o desenvolvimento das videiras e das uvas. Entre eles, listamos:
O ciclo da brotação, ou seja, o início do processo, é fundamental para garantir um vinho mais qualificado. A partir de uma brotação uniforme, alcança-se igualmente uma maturação uniforme, passando por todos os períodos de maneira similar.
Sendo assim, é possível obter cachos de uvas mais adequados e qualitativamente superiores. Essas características são observadas na próxima fase, a da floração, quando os pequenos cachos aparecem ornados com minúsculas flores.
É a partir destas uvas que podemos obter um vinho do mesmo modo de maior qualidade. Portanto, se o produtor deseja bons vinhos, é fundamental respeitar os ciclos da uva, permitindo que ela se desenvolva naturalmente.
A Vinícola Santa Augusta sabe da necessidade de respeitar cada um dos ciclos da uva, e prezamos pela qualidade dos vinhos. Por isso, nossos vinhedos são trabalhados reconhecendo as fases das videiras que garantem qualidade aos nossos produtos.
Como é o caso das seguintes bebidas que estão disponíveis em nosso catálogo:
O Vinho Tinto Fenice Gran Corte é elaborado a partir de uvas cuidadosamente selecionadas. Estas uvas são provenientes de vinhedos parceiros do município de São Joaquim-SC.
