Apesar de parecer ser uma atividade restrita a profissionais, a degustação de vinhos pode ser realizada por qualquer pessoa.
Se você tem interesse em saber mais sobre degustação de vinhos, o artigo de hoje trará dicas para quem quer aprender sobre o assunto.
Benefícios do vinho para a saúde
Já é de conhecimento de todos que o vinho é um alimento que, além do prazer, proporciona bem-estar e colabora para a manutenção da saúde.
O vinho possui propriedades importantes para a manutenção da saúde, como os taninos, os flavonóides e os polifenóis.
A bebida é rica em diversas substâncias antioxidantes, como o resveratrol, que ajuda a impedir a oxidação das células.
A ação antioxidante desta substância mantém o tecido do corpo saudável, e contribui na prevenção de muitas doenças, como:
- Doenças cardiovasculares;
- Acidente vascular encefálico;
- Doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, doença de Huntington e Parkinson
- Envelhecimento precoce.
A ingestão de uma taça diária de vinho pode ajudar na desintoxicação do organismo e na perda de peso.
Além dos benefícios ao corpo humano, o vinho é também um elegante convite para reunir amigos e familiares.
Sem contar que é um acompanhamento prazeroso e delicado para casais, e uma ótima companhia para momentos a sós.
Importância da degustação de vinhos
Se beber vinho faz bem à saúde, e é uma opção para quem quer reunir os amigos para apreciar um jantar, é importante saber que vinho escolher.
A qualidade do vinho, a idade da bebida, e a sua forma de fabricação são, muitas vezes, mais importantes que o preço que é pago por uma garrafa.
Primeiramente, você deve saber qual tipo de vinho que mais agrada a seu paladar: tinto, branco, rosé ou espumante.
Depois, você deve selecionar qual a intensidade da bebida que é a sua preferência, se leves, médios ou encorpados.
Essas são as primeiras características que um amante de vinho deve levar em consideração para ter uma experiência mais agradável..
Suas preferências, suas vivências e seus desejos irão orientar sua decisão para escolher o vinho que mais lhe apetece.
A degustação de vinhos é importante na hora de selecionar qual levar para casa, é a partir dela que você tem a chance de fazer a melhor escolha.
Obviamente, quanto mais experiência alguém possui, maiores são as chances de a degustação de vinhos ser fiel à sua proposta.
Entretanto, qualquer pessoa pode aprender as noções básicas de um degustador, e passar a fazer uma degustação de vinhos mais assertiva.
O trabalho de um sommelier de vinhos consiste em avaliar o visual, o aroma, o paladar e a acidez da bebida, além de outros elementos.
Porém, mesmo que a intenção não seja se profissionalizar na área, uma boa degustação de vinhos permite uma seleção mais apropriada da bebida.
Beber vinho não se trata de uma experiência vaga e vazia, mas de uma cerimônia intimista, então, a degustação traz novas sensações.
A prática permite aproveitar uma experiência imersiva, revelando destaques que só são percebidos com atenção e foco.
E são essas as características que fazem de um amante de vinhos um verdadeiro enófilo, com propriedade e autoridade.
Para ser um enófilo amador, e fazer as melhores escolhas de rótulos e bebidas, é importante ter prática e dedicação.
Como fazer uma boa degustação de vinhos
Primeiramente, é fundamental que para a realização da degustação de vinhos, a bebida deve ocupar apenas ⅓ da taça.
Existem basicamente três passos para se fazer uma degustação de vinhos mais confiável.
São eles:
- Análise visual;
- Análise olfativa;
- Análise gustativa.
Cada uma dessas etapas representa uma parte significativa na degustação de vinhos, e nenhuma delas pode ser pulada ou alterada.
A fim de trazer uma compreensão maior sobre esses passos, vamos aprofundar a explicação acerca de cada um deles.
Análise visual
A primeira etapa é fundamental na hora de fazer uma boa degustação de vinhos.
Logo no contato inicial, o degustador já tem as primeiras impressões da bebida e algumas de suas características.
É na análise visual que ele vai analisar os aspectos gerais do vinho, como turbidez, brilho, cor e intensidade da coloração.
É fundamental que o vinho seja límpido e brilhante, e não possua turbidez ou partículas flutuando na taça.
A cor e a sua intensidade tem a ver com a idade e a evolução do vinho, podendo ser:
- Branco: Amarelo-palha, esverdeado e citrino. Com o tempo, a coloração pode escurecer para dourado e âmbar;
- Tinto: normalmente iniciam com tons escuros, como vermelho-rubi, granada e violáceo ou púrpura. A tendência é, com o tempo, o vinho ficar mais claro, com a tonalidade orientada para o atijolado e o alaranjado;
- Rosé: A tonalidade mais frequente deste tipo de vinho é o rosé-palha ou cereja, salmão e casca de cebola.
Para se realizar a análise visual do vinho, é importante ter um ambiente bem iluminado, com luz branca, para não interferir na verificação.
Além disso, é recomendado que se repouse a taça com o vinho sobre uma toalha ou papel de fundo branco, para a observação.
O movimento de inclinação da taça é indispensável, já que é ele que garante uma análise mais acurada da coloração do vinho.
Análise olfativa
O segundo passo é considerado por alguns especialistas o mais importante no processo de degustação de vinhos.
Essa etapa é feita a partir da compreensão do odor do líquido, somado às experiências pessoais e individuais do degustador.
Essa relação de referência e influência de nossa memória olfativa é essencial para o resultado final, por isso, deve ser feita com a máxima cautela.
Para não prejudicar a análise, o ambiente precisa estar arejado. O uso exagerado de perfumes pode prejudicar a experiência.
A identificação de um aroma limpo e agradável indica um vinho de qualidade, enquanto o cheiro de esmalte de unhas e vinagre pode indicar algum defeito na bebida.
O movimento giratório facilita a concentração dos aromas na parte superior da taça, oxigenando a bebida e favorecendo o aparecimento das notas.
Análise gustativa
Por fim, mas não menos importante, a análise gustativa é a etapa mais saborosa da degustação de vinhos.
É a partir dela que o degustador tem as percepções mais acuradas do sabor do líquido na boca.
É possível perceber:
- Corpo
- Dulçor
- Acidez
- Taninos
- Álcool
O corpo refere-se à densidade do líquido na boca, e o gradiente dessa característica pode variar entre leve, médio e encorpado.
Enquanto um exemplar de vinho encorpado traz a sensação de ser mais pesado e denso na boca, o mais leve tem a sensação inversa.
Quando falamos do dulçor (ou doçura) do vinho, citamos algumas das mais importantes características desta bebida.
O vinho pode ser seco, demi-sec (meio-seco) ou suave (doce), e essa padronização vem exposta no rótulo da garrafa.
A acidez é percebida a partir do toque da bebida na boca que, ao entrar em contato com a mucosa, os ácidos do vinho desequilibram o pH local.
Na intenção de equilibrar o pH, a cavidade bucal é preenchida por saliva, indicando que, quanto maior a acidez do vinho, maior será a salivação.
Responsáveis por proporcionar uma sensação de secura na boca (adstringência), os taninos estão presentes especialmente nos vinhos tintos.
A presença dos taninos na bebida pode ser descrita como a sensação de aspereza de dentes, gengiva e língua.
A classificação dessa substância, naturalmente produzida pela videira, é determinada por: leve, média ou alta.
Por fim, o teor de álcool é outro ponto que merece destaque na hora de classificar o equilíbrio de um vinho.
Vinhos mais alcoólicos apresentam maior sensação de corpo. Além disso, ele se mostra mais quente no paladar.
É possível verificar o teor alcoólico do vinho ao se fazer a análise visual da bebida, reparando nas lágrimas (ou pernas) do vinho.
As gotas que escorrem pela parede da taça indicam a presença de álcool na bebida. Quanto mais demoram a escorrer, maior a quantidade de álcool no vinho.
Indicador bônus: Cremosidade
Aqui vale um destaque para a cremosidade, uma característica importante dos vinhos espumantes.
A cremosidade é desenvolvida durante a perlage, que é a formação das borbulhas.
O nível de cremosidade está diretamente ligado ao tempo que o vinho permanece em contato com suas borras.
Quanto maior ele for, mais cremosidade a bebida vai apresentar. A leveza é um indicativo do corpo do vinho.
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