O vinho pode ser considerado afrodisíaco?

Afrodisíaco é qualquer substância a qual se refere a Afrodite, divindade Grega que representava o amor. A estas substâncias que incluem os perfumes, a pimenta, o chocolate, o mel, o morango, o foie gras, as ostras, o caviar e a canela entre outros vários, aos quais se atribuem propriedades estimulantes da libido.

O que torna uma substância afrodisíaca são as sensações que elas liberam, no caso dos perfumes e nos vinhos são principalmente os aromas, alguns deles encontrados em maior ou menor quantidade.

Historicamente os Gregos e os Romanos já se referiam a capacidade de relaxamento e desinibição causados pelo consumo de vinho sem se darem conta que os estímulos dos aromas é que estavam atuando.

É comum entre os perfumistas atribuir a certas notas aromáticas a capacidade inebriante que estimulam a sensualidade. Entre estes vários aromas alguns se encontram nos vinhos como a baunilha, o jasmim, o tomilho, a lavanda e a violeta, assim como as especiarias, as frutas vermelhas e os cítricos.

Mas não é somente com os aromas que o vinho participa, mas está provado que uma pequena dose da bebida aumenta a concentração de hormônios na corrente sanguínea que também é favorecida pela dilatação das veias e artérias, graças aos taninos existentes em grande quantidade em alguns vinhos.

Apesar de faltarem constatações científicas para poder afirmar que a nossa bebida favorita é realmente afrodisíaca, os indícios de que o vinho tem esse poder são praticamente indiscutíveis. 

Existem frases históricas que tentam explicar seus efeitos, sendo a mais conhecida é que a “Champagne, e porque não os vinhos espumantes, tornam as mulheres mais bonitas depois de beberem.” 

Esta frase é atribuída a nada menos que a toda poderosa madame Pompadour, amante do rei Luis XV da França, provavelmente defendendo sua tese em causa própria.

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