Quando se fala em vinho, muita gente tem seu rótulo ou sua uva preferida, entretanto quando falamos do universo dos vinhos algo deve ser levado em consideração: É importante estar aberto a novas experiências sensoriais e apostar no vinho rosé é a melhor pedida para o verão 2021.
Nem branco, tampouco tinto. Quem nunca experimentou um vinho rosé está perdendo a oportunidade de encontrar, literalmente, o seu vinho preferido. Esse tipo de bebida é leve, fresco e possui harmonizações versáteis.
No artigo de hoje vamos nos aprofundar no vinho rosé, te mostrando curiosidades e peculiaridades sobre a bebida. Ao término de sua leitura você será capaz de compreender o motivo pelo qual o rosé é a cara do verão 2021.
O que é um vinho rosé, afinal?
Os vinhos rosés possuem colorações variáveis que vão do rosa salmão podendo chegar ao rosa cereja. Essa coloração é resultante de técnicas específicas com objetivos distintos.
Existem hoje três técnicas para que a cor da casca da uva seja transferida ao vinho. Entretanto, é sempre importante salientar que para a elaboração de vinhos é proibida a utilização de corantes ou aromatizantes.
A definição da coloração do vinho rosé, assim como a sua intensidade se dá por meio do tempo de contato do mosto com a casca da uva utilizada.
Na produção de um vinho rosé, são necessárias apenas algumas horas de contato para obtenção de uma coloração única e específica, para posteriormente se obter um vinho saboroso.
Existem hoje três métodos diferentes de produção de um vinho rosé que você conhecerá a seguir.
Métodos de produção do vinho rosé
O vinho rosé nasce no momento da vinificação.
A vinificação é o conjunto de operações técnicas que garantem a transformação da uva em vinho. Assim, é possível afirmar que não existe uma uva específica para sua produção, mas sim métodos específicos.
Os métodos de produção do vinho rosé são:
- Método de maceração;
- Método Saignée;
- Método de bled.
Vamos falar agora sobre cada uma dessas metodologias que dão origem aos vinhos rosé.
Método de maceração
O método de maceração é aquele onde as uvas de vinho tinto são deixadas em repouso, ou são maceradas no mosto por um determinado período, fazendo com que a tonalidade final se torne rosé.
O método de maceração é o tipo mais comum para se produzir um vinho rosé. Amplamente utilizada nas regiões francesas, como Provence, essa é a forma mais comum de se produzir vinhos rosé aqui no Brasil também.
Método de Saignée
A metodologia de Saignée é também chamada de “bled” e é empregada durante as primeiras horas de fabricação de um vinho tinto. Parte do suco é “sangrado” e colocado em uma nova cuba que dará origem a um vinho rosé.
Esse método é muito utilizado em regiões vinícolas que produzem vinhos tintos finos como Napa e Sonoma, por exemplo.
A “intenção” de sangrar o suco não apenas produz um vinho rosé agradável, mas também concentra a intensidade dos vinhos tintos.
Vinhos rosés produzidos por meio dessa metodologia são raros, uma vez que são mais caros de serem produzidos.
Método de bled
O método de bled também é conhecido como método de mistura e ocorre quando um pouco de vinho tinto é adicionado a uma cuba de vinho branco para dar origem a um vinho rosé.
Não são necessárias grandes quantidades para “tingir” um vinho branco de rosa. Assim, geralmente esses vinhos brancos têm cerca de 5% de vinho tinto adicionado. Essa é uma metodologia também bastante rara, e em algumas regiões é até proibida.
Uvas mais utilizadas para a produção de vinhos rosé
Vamos mostrar agora, as uvas mais utilizadas para a produção de um vinho rosé. Muitos podem se surpreender, pois ao contrário do que a maioria imagina, muitas uvas também participam do processo de produção dos vinhos brancos e tintos. Vamos a elas.
Chardonnay
A uva do tipo Chardonnay é utilizada para produção de espumantes e vinhos brancos e secos.
Quando cultivada em locais frios, confere ao vinho rosé características leve e refrescante. Já em locais de clima quente, ela proporciona ótimo corpo e densidade.
Cabernet Sauvignon
A Cabernet Sauvignon é a uva mais conhecida na produção de vinhos tintos. Ela tem um potencial de longa vida e dá ao vinho uma coloração intensa por conta do seu elevado teor de tanino.
Vinhos rosés produzidos com ela, tendem a ser mais encorpados e pesados na língua.
Grenache
A uva Grenache é uma das mais utilizadas em todo o mundo para a produção de vinhos.
Sua utilização é um tanto quanto óbvia, uma vez que possui grande versatilidade dando origem a vinhos aromáticos e de baixa acidez.
Merlot
A uva do tipo Merlot é uma escolha peculiar e pouco óbvia para a produção de vinhos rosés, mas dá origem a uma bebida única.
Vinhos rosés produzidos com uvas Merlot são mais doces, macios e ajudam no equilíbrio de traços mais fortes de outras uvas que podem fazer parte da composição do vinho.
Pinot Noir
A uva Pinot Noir confere uma cor mais translúcida e muito elegante ao vinho rosé. Trata-se de uma uva com características únicas e peculiares. Aporta aromas finos e delicados, também muito utilizados na produção de champanhes e espumante.
O vinho rosé no Brasil
Há alguns anos o vinho rosé vem se popularizando no paladar do brasileiro, o que fez com que sua produção aumentasse de modo expressivo e significativo. De acordo com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho, o Brasil já está hoje entre os 20 maiores produtores do mundo.
Nos dias atuais, as vinícolas brasileiras já produzem mais de 300 milhões de litros de vinho rosé, colocando o Brasil em posição de destaque na produção desse tipo de vinho por todo o mundo.
Além da produção interna, números demonstram que o brasileiro também consome vinho rosé internacional. Em média por aqui, são consumidos cerca de 5 milhões de litros anualmente desse tipo de bebida proveniente de outros países.
Se antes os brasileiros davam preferência a rótulos tintos ou brancos, esse é um cenário que vem mudando gradativamente, muito em conta das características do vinho rosé, que se alinham a um país de clima tropical, como é o caso do Brasil.
Características do vinho rosé
Como muitos podem imaginar e se trata de um pensamento certeiro, os rosés são a metade do caminho entre os vinhos brancos e tintos.
Esse tipo de vinho carrega consigo o frescor, a leveza junto aos toques frutados dos brancos ao mesmo tempo que apresentam características dos tintos, como os taninos, bem como sua estrutura.
Sendo indicado assim, para momentos de temperaturas elevadas e harmonizações com pratos culinários mais leves.
Harmonização e formas de servir: O vinho rosé é a cara do verão 2021
Como citado, os vinhos rosés combinam com o clima tropical, como é o caso do Brasil.
De maneira geral, a bebida é um ótimo acompanhamento para refeições leves e típicas da época.
As melhores harmonizações dos vinhos rosés são:
- Paella;
- Lulas e polvos;
- Frangos grelhados e assados;
- Massas com vegetais;
- Omeletes;
- Verduras gratinadas;
- Saladas em geral;
- Peixes grelhados, assados, defumados e crus;
- Frutas;
- Sanduíches naturais;
- Sobremesas em geral.
Com relação a forma de servir o vinho rosé, temos algumas diferenças específicas.
A temperatura ideal de serviço varia de acordo com o corpo do vinho. Os mais leves devem ser servidos em uma temperatura entre 6ºC e 8ºC. Já os mais estruturados apresentam todo seu potencial com temperaturas que variam entre 10ºC e 12ºC.
Sugestões de rótulos
E por último, mas não menos importante, temos algumas sugestões de rótulos específicos de vinhos rosés que não apenas podem, mas devem ser apreciados no verão. Vamos a eles.
- Espumante Demi Sec Rosé Santa Augusta;
- Espumante Nature Rosé Santa Augusta;
- Vinho Rosé Malbec Santa Augusta;
- Vinho Rosé Malbec Tapera;
- Vinho Rosé Pinot Noir Santa Augusta.
Agora que você já sabe tudo sobre vinho rosé e o porquê de ele ser a escolha óbvia para o verão 2021 que tal colocar todo o aprendizado em prática? Para isso é só clicar aqui, ir direto aos vinhos rosés Santa Augusta e ainda aproveitar o frete grátis para diferentes regiões do Brasil!